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Quero desaparecer.
Não suporto ter-te mais por perto.
O encanto foi-se como as folhas ao vento, lentamente, uma por uma, até não restar mais nenhuma nos ramos da árvore.
Eu sinto-me como uma árvore despida. A vergonha e a revolta tomaram conta do meu corpo e da minha alma. As almofadas já não me confortam. A televisão e o computador entediam-me.
Mas não te quero mais ao pé de mim. Não há volta atrás. Mesmo que isso implique definhar.
No entanto, hei-de florescer outra vez.