Assim como quem abre um frasco de mel
Para logo a seguir o derramar no chão
Estragado, perdido, ficando-lhe o fel.
Um Blogue para o Amor
O mais poderoso de todos os sentimentos...
30 de setembro de 2019
1 de maio de 2012
Sinceridade
Já me traíram,
Esta é a verdade pura.
Hoje vou ser sincero,
Sim, já me traíram...
E também eu já traí!
Traí quando disse que sim,
Traí quando aceitei o que não desejava,
Traí quando chorei por ti,
Traí quando tive saudades tuas,
Traí quando te vi partir.
Traí sim, traí-me!
28 de março de 2012
Memória
A memória de um grande amor
É impossível de apagar.
Pode chover, pode nevar
Até uma onda pode passar,
Mas nada acalma a dor
de um coração sofredor.
É impossível de apagar.
Pode chover, pode nevar
Até uma onda pode passar,
Mas nada acalma a dor
de um coração sofredor.
1 de março de 2011
Tu e eu
Abri a janela e vi o teu rosto
Desanimado, triste, infeliz.
Revi-me na tua expressão...
Não foi nada disto que eu quis.
14 de fevereiro de 2011
Coração suspenso
A viagem mais perigosa que temos de enfrentar na nossa vida, é a viagem do amor.
Quando não amamos nem somos amados, sofremos.
Quando amamos mas não somos correspondidos, sofremos.
Quando há uma relação mas algo não está bem, sofremos.
Quando somos largados, sofremos.
Quanto deixamos de acreditar no amor, sofremos.
A viagem do amor pode, a certa altura, tornar-nos egoístas, irracionais, desconfiados, calculistas, doentes! E sofremos.
Hoje sinto-me assim, tudo isto ao mesmo tempo.
Portanto, declaro que hoje é o dia de suspender o coração. Não me vou render às perdições da viagem, vou levantar o rosto e olhar em frente. Vou quebrar o ciclo, acreditar e sair de casa com o meu melhor sorriso no rosto... Quem sabe alguém se apaixona por mim... hoje mesmo! E então estarei capaz de receber e retribuir todo esse amor, que quero na minha viagem pela vida.
26 de janeiro de 2011
Decidi
Quero desaparecer.
Não suporto ter-te mais por perto.
O encanto foi-se como as folhas ao vento, lentamente, uma por uma, até não restar mais nenhuma nos ramos da árvore.
Eu sinto-me como uma árvore despida. A vergonha e a revolta tomaram conta do meu corpo e da minha alma. As almofadas já não me confortam. A televisão e o computador entediam-me.
Mas não te quero mais ao pé de mim. Não há volta atrás. Mesmo que isso implique definhar.
No entanto, hei-de florescer outra vez.
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